Rotas dos Azulejos - Linha do Norte
NOTAS BIOGRÁFICAS DOS ARTISTAS 72 JORGE REY COLAÇO Tânger, 26 de fevereiro de 1868 – Caxias, 23 de agosto de 1942 Filho de José Daniel Raimundo Colaço e Macnamara, 1.º Barão de Colaço e Macnamara, vice-cônsul de Portugal em Marrocos, e de Virgínia Maria Clara Vitória Raimunda Rey Colaço. Casa com Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro a 23 de novembro de 1898, poetisa e escritora, com quem tem três filhos: Tomás, Ana e Cristina. Colaço inspirou-se em autores nacionais como Camões e Alexandre Herculano para as cenas da História de Portugal, que combina com aspetos regionais, pesca, agricultura, festas e romarias populares e monumentos importantes. Pintou azulejo segundo a técnica tradicional, mas também aplicando as técnicas da estampilha, estamparia, corda seca. Empregou a serigrafia aplicada à cerâmica. Pintou sobre chacota texturada, sobre vidrado já cozido, usou prateados, dourados, além do azul sobre branco, os azuis transparentes quase de aguarela. Trabalhos em nove estações de caminhos de ferro produzidos na Real Fábrica de Louça de Sacavém (Porto São Bento) e na Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia em todas as outras: - Porto São Bento (azulejos de 1915) - Vila Franca de Xira (azulejos de 1930) - Lousã (azulejos de 1935) - Abrunhosa (azulejos de 1935) - Castelo de Vide (azulejos de 1937) - Marvão-Beirã (azulejos de 1938) - Vale do Peso (azulejos de 1939) - Évora (azulejos de 1940) - Beja (azulejos de 1940)
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NzgzMzI5