Rotas dos Azulejos - Linha do Norte
11 Na sequência do programa de modernização e reconversão do caminho de ferro, a CP em 1968 assina um contrato com a Siderurgia Nacional, Cometna, Metalúrgica Duarte Ferreira, Somafel, Somapre, André Borie e Société des Entreprises A. Déhé & C., para renovação integral da via (RIV). Com uma importante participação da indústria nacional, constituiu o maior investimento jamais realizado nos caminhos de ferro, com importâncias acima de um milhão de contos, privilegiando o eixo Lisboa – Braga e com a reaplicação de carris na rede secundária. A RIV, executada posteriormente à eletrificação, acarretou a permanência de traçados que só nos anos 90 começaram a ser retificados, com as obras de modernização da Linha do Norte. Estas, entregues a um consórcio de empresas integrando a Somafel, Ferrovias, Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota & Companhia, Engil, Adriano, Cegelec, Efacec e Sirti Portugal, foram obras de modernização das quais fazem parte a quadruplicação de via, renovação de catenária, construção de estações e apeadeiros e eliminação de Passagens de nível. Após a sua conclusão e com a instalação de novos sistemas de sinalização de telecomunicações, a via fica preparada para atingir velocidades de circulação até 220 km/hora.
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