Rotas dos Azulejos - Leopoldo Battistini
131 Painel da minha autoria que se encontra na Estação de Tavira Reprodução de painel geométrico na Estação de Beja. Restauro da parte interior do painel que se encontra na estação de Sines e que repre- senta Porto Covo. Ernesto Korrodi Zurique, 31 de janeiro de 1870 - Leiria, 3 de fevereiro de 1944 Arquiteto Concluiu muito novo o ensino primário e secundário e ingressou na Escola de Arte Industrial onde obteve o diploma no final de 1888, interessando-se, desde logo, pela Arqueologia. Concorreu a um cargo para professor de Desenho, anunciado no consulado de Por- tugal em Berna, e em 1889 foi colocado na Escola Industrial de Braga onde permaneceu cinco anos. Em Braga, para além do ensino, dedicou-se ao estudo de monumentos, igrejas, e palácios, sendo transferido, em 1894, para a Escola Industrial de Leiria onde, de imediato, se dedicou nas suas horas vagas, ao mi- nucioso levantamento do que restava das ruínas do Castelo. O seu empenho em defesa do Castelo de Leiria conduziu à sua classificação como Monumento Nacional em Em 1905, foi nomeado diretor da Escola Industrial de Leiria. Para além do ensino e do estudo de monu- mentos históricos, desde cedo se dedicou à arquitetura, como autodidata, e em 1899 já era sócio da Real Associação dos Arquitec- tos e Arqueólogos, bem como da Associa- ção dos Engenheiros Civis Portugueses. Os seus projectos de arquitectura esten- dem-se por todo o país e foi agraciado com dois Prémios Valmor, em 1910 e em 1917. Criou em Leiria uma pequena escola de cantaria artística, a expensas suas, e esta viria a transformar-se numa grande oficina de verdadeiros artistas cujo trabalho, na sua maior parte, era passado à pedra sob modelação sua. Esses trabalhos de cantaria enriqueceram não só as obras por si projetadas, como as de outros arquitetos por todo o país. Em 1926, foi-lhe concedido pelo Governo português, o título de Arquiteto. Em 2003, foi criado em Leiria o Prémio Korrodi destinado a dinamizar a preservação e reabilitação de imóveis degradados e contribuindo, ao mesmo tempo, para home- nagear a sua obra. Saber mais Fernando Perfeito de Magalhães Marco de Canaveses, 20 de julho de 1880 – Lisboa, 29 de janeiro de 1958. Arquiteto A sua carreira focou-se sobretudo no mun- do dos caminhos-de-ferro, desde estações (mais de 300 projetos), bairros ferroviários, dispensários antituberculosos, entre outros, com algumas divagações pela construção de habitação particular. Em 1909 é nomea- do para o Serviço de Estudos e Construção dos Caminhos-de-Ferro do Minho e Douro, onde conclui o projeto para o caminho-de- -ferro entre a Régua e Lamego. Em 1923, com a criação da Divisão de Construção da Companhia, é chamado para integrar o quadro de arquitetos. Francisco Branco Pinto Pintor e ceramista. Expôs na Sociedade Nacional de Belas Artes em 1941, 1944, 1945, 1946, 1948 e 1950. Trabalhou na Fábrica Constância - Fábrica Battistini, na produção dos azulejos da esta- ção de Pinhal Novo. João Pedro do Carmo Fialho Lisboa, 3 de julho de 1953 Arquiteto João Pedro do Carmo Fialho (1953) é um arquiteto e engenheiro estrutural de inúmeros edifícios, com uma carreira iniciada em 1977. Integra a empresa ENARCO, Gabinete de Engenharia e Arquitetura, Lda. desde 1978. Bolseiro do Instituto Nacional de Investiga- ção Científica entre 1987 e 1991. Doutorou-se em 1992 em Coberturas de Grande Vão. Professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa desde 1996. João Rosa Rodrigues Pintor João Rodrigues foi sócio da Fábrica Cons- tância, e também colaborou com Leopoldo Battistini, em especial nos painéis da Estação de Caminho-de-ferro de Cabeço de Vide, datados de 1930.
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